domingo, setembro 17, 2006

Jorge Luis Borges

"Como os de 1969, os jovens de 1923 eram tímidos. Temerosos de uma íntima pobreza, tratavam como agora de escamoteá-la sob inocentes novidades ruidosas. Eu, por exemplo, me propus demasiados fins: arremedar Miguel de Unanumo, ser um escritor espanhol do século XVII, ser Macedonio Fernández, descobrir as metáforas que Lugones já havia descoberto, cantar uma Buenos Aires de casas baixas e, para o poente ou para o sul, de chácaras gradeadas.

Naquele tempo, procurava os entardeceres, os arrabaldes e a desdita; agora, as manhãs, o centro e a serenidade"

(Obras completas)

Já que ninguém mais escreve aqui.

Comments:
Dois de uma vez? Será que estou no blog certo?
 
Acho que escrevi enquanto tu postava.

Vem então!
 
Como fã incondicional do Arquivo X, sou fascinado por "a verdade". Mas no seriado eles acabam falando, não é essa enrolaçada...

Abraço a todos.
 
"A verdade está lá fora"
 
Sigo - eternamente - na minha imensurável cruzada contra o maior flagelo da Humanidade, a concentração doentia e desproporcional de renda:

Pela primeira vez, lista da Forbes dos mais ricos dos EUA é formada apenas por bilionários

Pela primeira vez na história, figuram apenas bilionários na lista das 400 pessoas mais ricas nos Estados Unidos. A relação, produzida pela revista Forbes, mostrou que a riqueza desse grupo somou US$ 1,25 trilhão, ou US$ 120 bilhões a mais do que o montante verificado no ano passado.

Bill Gates, fundador da Microsoft, continua no topo da relação pelo 13º ano consecutivo, com uma fortuna de US$ 53 bilhões, seguido pelo guru de investimento e filantropista Warren Buffett, com US$ 46 bilhões. Entre o quarto e o nono posto há quatro representantes da família Walton, proprietária da rede de supermercados Wal-Mart.



O Wal-Mart, diga-se, não permite que os seus funcionários organizem-se em sindicatos e sequer os paga suficientemente para que superem a linha da pobreza nos EUA. Nutre, ainda, um patriotismo imbecil e caolho: todas suas lojas incluem decoração com listras e estrelas, bandeiras americanas e slogans do tipo "Compre a América". No entanto, apenas 17% de seus produtos são fabricados em solo yankee.

Beleza, não? Grande laissez-faire!
 
Eu também sou contra a excessiva concentração de renda.

Aham.
 
Sim, mas a Wal-Mart paga a alimentação de seus funcionários... Isso porque eles ganham tão pouco que os que têm somente esse emprego têm direito a receber do Estado vales-refeição, uma espécie de Bolsa Família.

Falando em Bolsa-Família, pesquisa divulgada hoje revela que o país nunca reduziu tanto seus índices de pobreza quanto nos primeiros três anos de governo Lula.

Além da concentração de renda, também sou contra a Wal-Mart.

Beijos
 
Eu sou a favor de lasanhas. Como a de ontem.
 
Eu acho que o pior defeito do ser humano é a arrogância.

Pelo menos pra mim.
 
Eu gostaria de declarar que, apesar de conspirações em contrário, estou plenamente ciente dos diálogos travados por vocês - todos vocês - no orkut. E gostaria ainda de prestar alguns esclarecimentos.

Eu não estou no orkut porque não aprecio a vigilância das multinacionais e da CIA (ah! Então tá, isso não acontece...).

Te desculpo, Tiara, por preferir McDonals ao Habbibs.

Muito engraçado, Eduardo, a comunidade especialmente dedicada a mim. Aliás, já existem teorias de que eu a teria fundado, usando um nome falso, lógico.

E, finalmente, estou na maior expectativa em saber qual será a minha participação no conto desenvolvido em jogral por vocês.

Enfim, estou sempre de olho.

E escreverei em breve. Abraços a todos.
 
E quem é Vanessa, por favor?
 
Ô Tiara, o que é Walking Life?

Esclaresse um inguinorante.
 
Dani, Waking Life é:

"O filme Waking Life foi baseado em idéias de Platão, Aristóteles, Nietzche, Jean Paul Sartre, e é todo construído em diálogos (como Sócrates gostava de filosofar) e perguntas jogadas ao vento.

Ele tem um forte apelo estético - foi filmado com atores reais e cada cena foi redesenhada com o auxílio do computador, dando um aspecto vetorizado a umas cenas e mão-livre em outras - mas não se deixem enganar pelo aspecto "muderno": o maior avanço deste filme é realmente o espiritual. Ele não tem um roteiro linear. Trata-se de encontros do personagem principal com outras pessoas, cada uma delas com uma contribuição filosófica e espiritual a dar. Recomendo pausar o filme no fim de cada encontro pra poder "digerir" a quantidade de informações.

O que me surpreendeu foi descobrir que um filme norte-americano pode ser tão profundo e sutil. As idéias não são jogadas "na cara", e sim sutilmente veladas. Quem conhece projeciologia vai se divertir vendo o personagem dizer que está preso num sonho, vai reconhecer um walk-in (seres de outros planetas que eventualmente encarnam aqui) e perceber quem ainda está encarnado (mas projetado) e os usos que eles fazem desta "outra vida", enquanto dormem. FANTÁSTICO. Não percam a mensagem do final (do cara que joga fliperama, e que por acaso é o diretor do filme) sobre o sentido da vida."

Bueno...
 
Opa, opa. Eu sou arrogante? Arrogante, assim... na máxima acepção do termo? Puxa vida...

... Jamais quis ser, ou parecer, arrogante...

Não, o review, digo, a resenha, não é minha. Mas verei o filme.
 
Hum...(estou filosofando com o Rovani)

Ah, vocês nem são arrogantes, só às vezes...

Beijos
 
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