quinta-feira, novembro 03, 2005
O bar
O bar é animado, mas as pessoas são tristes. Poucas perceberam quando ele entrou no bar.
Ele percebeu as pessoas.
Ele tenta encontrar na multidão uma posição confortável para poder observar e permanecer no anonimato. Ele considera o anonimato confortável.
As pessoas no bar são confusas, falam alto demais, se acham espertas demais. Ele não se acha esperto.
Ele começa a perceber que aquele lugar não foi feito para ele.
Ele sempre percebe.
Alguém o identifica e vem ao seu encontro. Ele sorri e conversa de maneira extrovertida.
Embora possa parecer, ele não é extrovertido.
Expor-se incomoda tanto que ele procura subterfúgios para voltar à sua posição de observador. "Vou ao bar", diz ele, desvencilhando-se do sujeito.
Alguém de longe observa e pensa que se trata apenas de mais um cara chato. Ele percebe.
Ele sempre percebe.
Acha engraçado o julgamento preconceituoso. Acha irônico, porque se considera chato, mas seria "cool" demais para ele admitir isso.
Ele é um cara fácil de lidar. Mas não muito.
Na TV do bar ele vê o absurdo que ninguém vê.
Só era absurdo para ele.
Mas o que o bar, as pessoas e a TV mostram era insano demais para ele. Ele percebe que não deveria estar naquele lugar.
Ele sempre percebe
Ele quer sair dali. Ele vai sair dali.
O problema é que na saída está uma morena.
Surpreendentemente a morena se interessa por ele.
Ele se pergunta se vale a pena sair do bar e deixar a morena. Talvez ele nunca mais a veja.
Ele decide que vai ficar mais um pouco. Vai tentar convencê-la a sair.
A morena diz que agora é tarde, pois ele já decidira sair do bar.
Ele vai embora.
Contrariado
Ele percebeu as pessoas.
Ele tenta encontrar na multidão uma posição confortável para poder observar e permanecer no anonimato. Ele considera o anonimato confortável.
As pessoas no bar são confusas, falam alto demais, se acham espertas demais. Ele não se acha esperto.
Ele começa a perceber que aquele lugar não foi feito para ele.
Ele sempre percebe.
Alguém o identifica e vem ao seu encontro. Ele sorri e conversa de maneira extrovertida.
Embora possa parecer, ele não é extrovertido.
Expor-se incomoda tanto que ele procura subterfúgios para voltar à sua posição de observador. "Vou ao bar", diz ele, desvencilhando-se do sujeito.
Alguém de longe observa e pensa que se trata apenas de mais um cara chato. Ele percebe.
Ele sempre percebe.
Acha engraçado o julgamento preconceituoso. Acha irônico, porque se considera chato, mas seria "cool" demais para ele admitir isso.
Ele é um cara fácil de lidar. Mas não muito.
Na TV do bar ele vê o absurdo que ninguém vê.
Só era absurdo para ele.
Mas o que o bar, as pessoas e a TV mostram era insano demais para ele. Ele percebe que não deveria estar naquele lugar.
Ele sempre percebe
Ele quer sair dali. Ele vai sair dali.
O problema é que na saída está uma morena.
Surpreendentemente a morena se interessa por ele.
Ele se pergunta se vale a pena sair do bar e deixar a morena. Talvez ele nunca mais a veja.
Ele decide que vai ficar mais um pouco. Vai tentar convencê-la a sair.
A morena diz que agora é tarde, pois ele já decidira sair do bar.
Ele vai embora.
Contrariado
Comments:
<< Home
o problema é que o problema é sempre uma morena...
acabei de voltar de um bar, fui no entreato, aniversário de uma amiga.
o lugar é um doce, mas eu só queria sair, sair, sair de lá. e saí. caaaaaaaaaaaaaaaaaaasa!
bebi demais acho.
e eu acho que ele não percebe nada na verdade.
acabei de voltar de um bar, fui no entreato, aniversário de uma amiga.
o lugar é um doce, mas eu só queria sair, sair, sair de lá. e saí. caaaaaaaaaaaaaaaaaaasa!
bebi demais acho.
e eu acho que ele não percebe nada na verdade.
Fiquei com inveja de não ter bebido antes de comentar teu comentário.
A bebida aguça a subjetividade.
Nem eu tinha percebido que ele não percebe nada na verdade. Isso está tão claro agora.
Cheers!!
(raise ur glasses)
E viva as palavras repetidas que se repetem!
A bebida aguça a subjetividade.
Nem eu tinha percebido que ele não percebe nada na verdade. Isso está tão claro agora.
Cheers!!
(raise ur glasses)
E viva as palavras repetidas que se repetem!
Bares são lugares extremamente peculiares. Concentram o melhor e o pior.
Mas o que eu gostaria mesmo de saber é de quem o texto fala...
Abraços a todos.
Mas o que eu gostaria mesmo de saber é de quem o texto fala...
Abraços a todos.
Huuummm... acho que não. Não me interesso por morenas...
Foi uma brincadeira. Abraços saudosos a todos.
Foi uma brincadeira. Abraços saudosos a todos.
Ah, sim. Esqueci de responder à pergunta que me foi feita: não falei com meu webmaster-cunhado porque ele anda muito atarefado no site que eu e um grupo (do qual meus dois amigos deste blog fazem parte) estamos preparando. Assim que der eu peço pra ele nos ajudar a incrementar o blog.
O bacana do texto é botar interrogações nas cabeças de quem lê. Mas eu posso dizer que é um texto que usa muito mais símbolos e metáforas do que parece.
O bar não é simplesmente um bar, nem as pessoas, nem a morena.
E sim, é inspirado em alguém. E não é o Jardel..hehehhe
O bar não é simplesmente um bar, nem as pessoas, nem a morena.
E sim, é inspirado em alguém. E não é o Jardel..hehehhe
Eu disse. Não era eu. E, sim, conseguiste, meu caro, plantar eitos (essa é nova, não?) de interrogações na minha cabeça.
Baita abraço a todos.
Baita abraço a todos.
lá vem o Eduardo fazendo suspense...
mas todo mundo sabe que a gente sempre escreve sobre a gente mesmo... hihihihihihi... como eu tô fazendo bem agora... então quer dizer que eu falei sobre mim, não sobre o Eduardo... mm... ai ai.. que teoria fraquinha essa.
mas era de ti, né, guri?!
eu não desisto...
mas todo mundo sabe que a gente sempre escreve sobre a gente mesmo... hihihihihihi... como eu tô fazendo bem agora... então quer dizer que eu falei sobre mim, não sobre o Eduardo... mm... ai ai.. que teoria fraquinha essa.
mas era de ti, né, guri?!
eu não desisto...
Também acho que era sobre o próprio Eduardo. Podemos falar mais sobre isso em algum bar... não?
Dani, cadê tu na discussão?!
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Dani, cadê tu na discussão?!
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